domingo, 10 de janeiro de 2010

Um ponto no céu


Desde há um tempo vinha pensando em parar este blogue. As motivações que há um ano deram lugar a ele já não são as mesmas. Quero-me despedir agradecendo a vossa atenção, com comentários ou sem comentários. Para mim foi uma muito boa experiência. Significou voltar a escrever depois de muitos anos sem o fazer. Mas a vida continua e a fidelidade às próprias palavras obriga a não abusar das mesmas.


Olhando para atrás sempre há cousas que modificaria mas é a lei da vida. Peço aos amigos benevolência e que saibam tirar o trigo do jóio, aquilo que tem valor por si mesmo do que não são mais do que expressões caracteriológicas ou de personalidade. Como diz um velho aforismo com o que me quero despedir:


"Não há mérito no bom que aqui percebes pois não me pertence

só o erro é da minha própria colheita,

esses são os méritos próprios"


Um sorriso e um grande abraço, amigos.

10 comentários:

Esdedesear disse...

Siento la pérdida y te echaré mucho de menos, espero volver a leerte en algún otro formato y haré esa espera mirando al cielo mientras tanto. Gracias por tus palabras inteligentes, serenas y llenas de aliento.Ha sido un verdadero placer. Un cariñoso abrazo.

José António Lozano disse...

Muchas gracias, Conchita. Has sido una presencia constante a lo largo de este año, suscitando a través de tus comentarios nuevos derroteros del pensamiento. Es un gran recuerdo que me llevo para siempre.
Pero al poner un punto y final al blog siento que es bueno aprender a despedirse y desapegarse de "nuestras cosas". Una fuerza sencilla se prepara en el interior.
Un afectuoso abrazo, amiga.

Ramiro disse...

Caro navegador:
Sinto que as suas viagens são múltiplas, umas visíveis, como esta em que estamos a falar, e outras, quiçá as mais, invisíveis, e, talvez, mais produtivas e proveitosas para você e a humanidade toda.
Aguardo que possamos encontrar-nos noutro momento em que considerar preciso aparecer na aranheira, na segurança de partilhar já uma silenciosa nave comum no coração.
Saúde e um abraço de seu amigo, se me permitir esta licença.

Casteleiro disse...

Querido amigo,

lamento inevitavelmente o fim desta navegação, mas é pouca a minha lamentação, pois intuo que continua viva a tripulação toda, após este desembarque. Doravante, as crónicas da tua aventura continental (ou da tua chegada a uma outra ilha neste arquipélago que sonhamos)ficarão escritas na areia do teu coração...

Um abraço.

José António Lozano disse...

Amigo Ramiro,
envio-te um abraço de gratidão mas não me peças licença. Penso que tenho muito por andar e navegar mas as tuas palavras são a medida da tua própria aspiração.
Novamente graças e não há dúvida que nos voltaremos a encontrar.Grande abraço

Querido Pedro,

andam-me na cabeça os cenários de um velho em Lisboa, que nos seus últimos dias passeia pela cidade, para nos parques, janta só e, entretanto, vai contando uma épica história de lutas e amores num antigo cenário de Asia Central entre bárbaros mongóis, manchus, místicos e poetas.

Quem sabe, quiçá algum dia, realmente o possa escrever. Entretanto tenho uma dívida contigo ( e sobretudo comigo próprio)que me ata a "Oriente", um dos melhores poemários da literatura galega dos últimos anos.
Espero resolvê-la proximamente

Um grande abraço.

Fátima Campilho disse...

Lozano,

Não desista daquilo que você conquistou.
A não ser que tenha algo melhor e urgente para se dedicar. Se não,continue, insista, escreva quando puder e quiser. É o que tenho feito.
Abraços

Anónimo disse...

cobarde

José António Lozano disse...

¡Ánimo, valiente!

Anónimo disse...

Hola. Yo fui alumna y buena amiga del Dr. José Blanco Regueira en Toluca.
Me alegra haber conocido un poco más de Pepe a través de su blog.

José António Lozano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.