A gazela que tu feriste
veio morrer sob os tamarindos
perto do cerco onde as minhas escravas
lavam as roupas.
Encontramo-la ao entardecer
de volta às nossas tendas.
Ainda estavam suaves os seus membros,
e as suas pálpebras
não cobriam totalmente
os seus longos olhos tristes.
Na haste da lança
reconheci a tua marca.
Serei como a gazela?
Responde-me, por Deus,
oh tu,
cujo olhar
feriu o meu coração.
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