Contentando a Sancho Panza.
Acabo de ler uma notícia pela que a Real Academia de la Lengua Española elimina a quinta acepção do dicionário da voz gallego. Não é uma maneira de borrar a memória sociológica que nos permitiria comprender cousas sobre nós mesmos e sobre os outros? A que esterilidade estamos chegando?
A acepção eliminada é "tonto".
Reclamo para mim essa acepção. Por favor, estou canso dessas inteligências progressistas e politicamente tão correctas.
Sempre poderiamos pensar que quando eliminamos o pior também eliminamos o melhor. Lembra-me aquela velha da estória de Rumi que lhe recortou o bico e e as plumas a um falcão e depois disse:
- Muito melhor assim, já pareces um verdadeiro pombo!
Suponho que isto é parte do programa de normalização linguística, a neolíngua de Georges Orwell. Hoje em dia todos nos sentimos ofendidos por todo. Todos somos vítimas e é uma pena.
1 comentário:
Siempre pones el dedo en la llaga...correcta.
Creo que es el gran tema pendiente de los gallegos, el victimismo, y un agente eficiente en las últimas elecciones. Muchas de las reivindicaciones de estos tiempos, extrapolable al resto del país, tienen ese tufo. ¡Ay! Los complejos...
Me permito enviarte este artículo de Manuel Fernández Blanco, psicoanalista, que toca el tema de la memoria, en este caso histórica. http://ampblog2006.blogspot.com/2007/02/trauma-memoria-y-olvido-por-manuel.html
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