pensei que os teus cabelos fossem trigo
que me trouxe o vento para debicar
pensei que as rosas bravas do jazigo
eram versos de inverno para amar
pensei que a lua pintada nos teus olhos
fosse uma estrela lançada desde o mar
pensei que as janelas sem abrolhos
eram portas secretas ao teu lar
pensei que os teus cabelos fossem trigo
que o vento me trouxe para debicar
(nas tardes de anatólia sou, amiga,
uma rosa de nenhum lugar)
pensei que o mel fosse destino
de corpos destinados a se amar
que as pedras fossem no caminho
antigas lendas para além do mar
pensei sem palavras e sem vinho
deitado junto às vides do lugar
que os teus cabelos eram trigo
enlaçados aos meus dedos para amar...
(- Dizei-me, ó meus amigos,
se pensei, sinceramente,
bem ou mal.)
(De Lua de Anatólia)
que me trouxe o vento para debicar
pensei que as rosas bravas do jazigo
eram versos de inverno para amar
pensei que a lua pintada nos teus olhos
fosse uma estrela lançada desde o mar
pensei que as janelas sem abrolhos
eram portas secretas ao teu lar
pensei que os teus cabelos fossem trigo
que o vento me trouxe para debicar
(nas tardes de anatólia sou, amiga,
uma rosa de nenhum lugar)
pensei que o mel fosse destino
de corpos destinados a se amar
que as pedras fossem no caminho
antigas lendas para além do mar
pensei sem palavras e sem vinho
deitado junto às vides do lugar
que os teus cabelos eram trigo
enlaçados aos meus dedos para amar...
(- Dizei-me, ó meus amigos,
se pensei, sinceramente,
bem ou mal.)
(De Lua de Anatólia)
1 comentário:
Os poetas verdadeiros são verdadeiramente um tesouro oculto.
Enviar um comentário